se queres fazer da despedida o fim de tudo, tudo bem. a escolha é tua. eu sou só esse monte de sentimento, embriagando-me a cada lembrança tua. sou agora só, enganando-me na tua falsa esperança. impaciente que sou. imaturo que sou. humano que sou. mas contigo não partilharei da dor que já se faz presente por ser passado. se vais embora por não mais querer, cuida-te com afinco, esquecendo que existo. apaga meu número da tua agenda, dos meus amigos também. revira tudo que me remeter. somos o singular agora. vou sofrer, vou chorar, vou morrer de insônia. tudo porque ainda sou apaixonado. morro de amores. e tu, o que sentes? há muito sinto que mais nada. triste esse esquecimento, essa negação de tudo que doei, que dei de mim a ti. sinto-me frustrado pelos planos. esses anos todos. acreditava tanto. e agora me decepcionas com teu ar de fingida, entregando-te aos que aparecem como novidade. não consigo aceitar. acabarei-me de tanto te xingar, de desejar nunca mais te ver, de querer esquecer-te enfim.
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