servi o seu leite de soja, frio a seu gosto, com pães assados, bastante amanteigados, ovo frito e queijo branco. tomei o meu café ao seu lado, cantarolando num espanhol arranhado e com aquele sorriso preguiçoso que ela sempre gosta. escondi o meu mau humor matinal, a acompanhei até a porta e sussurrei ao seu ouvido algumas palavras, dizendo que o último dia de agosto é sempre o primeiro de uma nova vida. e desejei, entre outras coisas, que o amor estivesse em voga, com sua força habitual, em tudo que fizesse dali pra frente.
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