terça-feira, 17 de maio de 2011

nos olhos meus
de verem um dia
o olhar mendigo
da poesia
nos olhos teus
vinicius de moraes


esse amor sobre as coisas sem nome, da falta mesmo de definição, do mistério que envolve e encanta. das palavras, doces companheiras, que me falam pelos olhos e me dizem o que jamais se diz. seguindo o coração, o meu coração, pelas terras de ninguém, para sempre voltar a enxergar a leveza que cobre esse caminho de poesia e de afeto. essas idas e vindas, esse retorno, essa vida que me engana sempre que a convém. esse olhar desabrochado e pisado que não me deixa só, nem solto, para fazer do cinza a tradução de todas as outras cores. para me fazer voltar a escrever. 

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