quinta-feira, 8 de abril de 2010

o que será? que será?
que vive nas ideias desses amantes
que cantam os poetas mais delirantes
que juram os profetas embriagados



hoje eu gostaria de acreditar na facilidade das coisas, ter a idade de três anos e não entender o porquê de tantas coisas do coração. cor-ação. esse nublado que chega aqui dentro, escapando das cinzas nuvens lá no céu. de um pardo-anil dos dias que se repetem sem se chegar solução. enquanto amarelam-se a memória e a saudade. por cor. que se estilhaça no claro, que causa cegueira de virtude. do muito que acontece por cá, foge o controle das mãos que vão ao peito, que vão aos olhos, que esmiuçam cada fio de cabelo em movimentos displicentes. por pensamentos que chegam e não se demoram. por uma razão rude. por qualquer palavra de conforto. por ação. ação que falta aos sentidos, travada e tolhida pela inquietude do medo. (silêncio). parada cardíaca.

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