quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

são os fins-de-conversa que me obrigam a escrever. não porque precise de te dizer, quando partes, mais do que já te digo. preciso é de me dizer mais do que digo a mim quando não estamos juntos. ficamos muito tempo a viver sob as palavras: se, entretanto, nos esquecermos das palavras sob as quais vivemos, sei que nos vamos lembrar sempre da dor que encerramos nelas.
já não sei como demonstrar que sinto falta de algumas coisas que me fizeram sentir de perto o gosto de uma felicidade diferente. já não sei como agir. já não sei como chorar ao me sentir frustrado. já não sei dizer adeus. já não sei tanta coisa que me fico perdido sem saber que norte seguir. amador que sou. preciso ainda passar por tanto, que o tanto que passei me parece muito. nunca sei dizer as coisas, é uma falha que me preenche.

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