sábado, 5 de setembro de 2009

não me venha com palavras repetidas, com desculpas insensatas, ou qualquer outra fala decorada. teu papel não mais me comove, não me tira do lugar. observo e tenho dó, do que finges tanto ser. te feres sem saber, num monólogo vago e cansativo. e já não entendes, sequer, o que dizes.


você continua a falar, sozinho no mundo como você deseja. você diz que o amor sempre lhe pareceu fora do lugar, que você jamais compreendeu, que você sempre se esquivou de amar, que você sempre se quis livre para não amar. você diz que está perdido. você diz que você não sabe onde, dentro de que você está perdido.

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