a primeira vista das coisas parece ser assim, meio ofuscada pelo brilho das cores. aos poucos, o costume do que se vê faz sua morada e tudo se volta para o que era antes. com suas formas e porquês. imagino um ser que acaba de nascer e vivencia o seu processo primitivo de contato com o mundo. desbrava, descobre, desarma e desconstrói. porque nada é igual aos olhos dos outros. eis uma das belezas do mundo, da vida. todos os dias, pela manhã, rogo por esse trâmite. como se fosse tudo pela primeira vez, desapegado dos conceitos e dos nomes. tudo em estado bruto, para se remontar e fazer do dia um tempo novo para alocar cada coisinha em seu inédito lugar.
ótimo texto!
ResponderExcluir