quarta-feira, 14 de abril de 2010

donde vieste foge-me agora a lembrança, embora o saiba vagamente. memória que me trai de forma sutil. sei da falta que aqui fazes, no meu restrito ciclo de bons prosadores, nas conversas de ti, de mim e do mundo. nele sumiste. nem ao menos naqueles cantos de livros, onde costumávamos esbarrar nossos gostos e anseios numa terça-feira qualquer, como a de hoje, nem lá encontro resquícios teus. falta faz ler-te em poesia, em versos que me ensinaste e me inspiraste diversas vezes. por onde escreves tuas linhas? manda-me carta, notícias tuas de onde andares. rememoro com graça tua aproximação, numa dança - quando me resta memória. escritora por natureza. és tal com talento, com fuga, com deleite poético. tão precoce nos verbos, sentenciando gracejos em construções estupendas de belas. nasceste pra isso, ao menos num dos pontos foi. e é no pouco que conheço de ti, no mínimo talvez, que encontro a saudade de um breve contato. aparece, então, quando puder, prometo ser breve em minhas indagações. e escrevo-te hoje, em especial, no intuito de desejar uma infinidade de meses de abril em tua vida, cheios de sorrisos e com cheiro de azul.

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