quarta-feira, 23 de setembro de 2009

para h.m.

os seus escritos me tomam o tempo e eu acredito estar crescendo enquanto os leio. um crescimento colossal de tudo o que acredito existir e de tudo o que os outros insistem negar. os seus presságios, as suas rimas, as suas mentiras cheias de conteúdo. eu gosto. às vezes os devoro ansioso como a uma maçã coberta de doce de leite; noutras, divago por longos minutos com a mesma cautela que se usa para comer peixe. tenho que confessar tudo isso, isso e um pouco mais, aos poucos, enquanto dura a vontade de dizer, de declarar esse fascínio pela suas obras, os seus filhos, as suas criaturas, pelos seus próprios desabafos. sem ter que ler meias coisas, coisas mornas. quero sempre as suas opiniões cruas e incisivas, desse jeito bruto e poético de dizer. mande-me mais.

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